Êx 40,16-21.34-38:
A glória do Senhor encheu o santuário
Sl 84:
"Como são desejáveis as tuas moradas, Senhor!"
Mt 13,47-53:
Ajuntam os peixes bons em cestos e jogam fora os maus
Quinta-feira, 17ª Semana do Tempo Comum, Santo Inácio de Loyola (1556)
Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
47 "O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo.
48 Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.
49 Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos,
50 e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes.
51 Compreendestes tudo isso?" Eles responderam: "Sim".
52 Então Jesus acrescentou: "Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas".
53 Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário
O caminho do Êxodo termina com a construção e consagração de um santuário. Ele descreve em detalhes tempos e materiais sobre a construção dessa arquitetura sagrada. A gloriosa e consoladora presença de Deus habitava o lugar. A dedicação do culto é à memória da libertação da escravidão e sua formação como povo. É a história de um grupo de escravos oprimidos que tem a presença providente de Deus. No Evangelho encontramos duas parábolas. A primeira critica a exclusão social. Deus revela-se como um Pai acolhedor que espera o compromisso de quem é rejeitado pela sociedade. O segundo recupera os valores judaicos que humanizam e são valiosos para a construção do Reino. As pessoas surgem da integração e recuperação de suas raízes, da consciência de terem sido libertadas. Vamos questionar nossas práticas religiosas desde sua origem. Se eles não estão em sintonia com o que Jesus propõe, não devemos ter medo, mas pensemos em transformá-las.
Pensamento do dia:
"O Espírito de Deus encheu o universo com potencialidades que permitem que algo novo brote do próprio seio das coisas" (LS 80).