Êx 24,3-8:
Este é o sangue da aliança que o Senhor faz convosco
Sl 50:
"Oferecei a Deus um sacrifício de louvor"
Mt 13,24-30:
Deixe-os crescer juntos até a colheita
Sábado, 16ª Semana do Tempo Comum, Santos Joaquim e Ana (século 1)
Naquele tempo Jesus contou à multidão outra parábola:
24 O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente em seu campo.
25 Mas, enquanto o povo dormia, veio o seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e ele foi embora.
26 Quando a semente brotou e as espigas apareceram, apareceu também o joio.
27 De onde vem o joio?
28 Ele lhes respondeu: "Um inimigo fez isso". Os servos lhe disseram: "Queres que vamos arrancá-la?"
29 Ele lhes disse: "Não, porque quando se o arrancarem, arrancarão também o trigo com ele".
30 Deixai-os crescer juntos até a colheita. Quando chegar a hora, direi aos ceifeiros: "Arrancai primeiro o joio e lançai-o em feixes no fogo; em seguida, colhei o trigo e guardai-o no meu celeiro.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário
O Êxodo recorda o compromisso do povo na aliança com Deus. Todos os elementos, particularmente o sangue, levam à entrega e ao cuidado dessa relação conjugal. Com o Salmista, o cumprimento dos votos é um convite ao Deus sempre fiel, apesar da infidelidade de muitos. Reconhecemos a inconstância em nossa resposta e a proximidade de Deus sempre fiel. E este é o tema da parábola de hoje. Jesus está ciente da existência do joio presente na vida comunitária. Não esqueçamos a advertência daqueles líderes que não promovem a unidade, mas procuram dividir. Mas a pregação do Reino envolve viver em meio a essas tensões. É necessário um povo que suporte sabiamente essa dura realidade, que a viva com serenidade e saiba discernir o comportamento humano com justiça. Talvez, inesperadamente, a bondade esteja presente nas realidades de dor que nos desafiam. Embora às vezes seja difícil para nós entender e viver juntos, pensamos que são oportunidades para crescer no amor.
Pensamento do dia:
"Não é fácil entrar na cultura que nos é estranha, colocar-se no lugar de pessoas tão diferentes de nós, compreender os seus pensamentos e as suas experiências" (P. Francisco).