15ª Semana do Tempo Comum Santo Arsênio (450); Santos Justa e Rufina (287)
Naquele tempo,
14 os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus.
15 Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos.
16 E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era,
17 para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías:
18 "Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual coloco a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito.
19 Ele não discutirá, nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças.
20 Não quebrará o caniço rachado, nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito.
21 Em seu nome as nações depositarão a sua esperança".
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário
O Deus de Jesus não é compreendido pelo poder, mas pela gratuidade do amor. É por isso que o projeto do Reino é rejeitado pela estrutura religiosa que gozava de prestígio e autoridade; eles estão escandalizados por terem que servir ao povo, sem receber compensação. Eles foram treinados como funcionários públicos, profissionais religiosos, que devem ser pagos. É ofensivo para Jesus falar de um Deus que é próximo e amigo e que se revela e se manifesta nos empobrecidos e marginalizados. Muitos de seus seguidores ficam entusiasmados quando começam, mas quando descobrem a natureza árdua da estrada, perdem o charme inicial. Comprometer-se com o projeto do Reino nos lembra que estamos seguindo um servo sofredor que dá a vida por amor.
Pensamento do dia:
"Dissemos tantas vezes que Deus habita em nós, mas é melhor dizer que habitamos nele, que ele nos torna capazes de viver em sua luz e em seu amor" (GE 51).