Terça-feira, 14ª Semana do Tempo Comum, São Procópio (303)
Naquele tempo,
32 apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio.
33 Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: "Nunca se viu coisa igual em Israel".
34 Os fariseus, porém, diziam: "É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios".
35 Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade.
36 Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos:
37 "A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
38 Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!"
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário
Como meditamos nesses dias passados, a Palavra nos diz que o lugar predileto e, portanto, teológico de Jesus são as periferias geográficas e existenciais. Deus se faz presente na realidade histórica mais vulnerável, este é o lugar mais natural de Jesus no Evangelho. Na leitura de hoje, encontramos Jesus enfrentando o sofrimento humano, curando e libertando as pessoas de velhas amarras e preconceitos, devolvendo a palavra e a dignidade a todas aquelas pessoas classificadas como descartadas. Hoje, em nossos bairros e cidades, encontramos muitas realidades de violência, pobreza e doença. São muitos os perigos e as necessidades que destroem progressivamente a esperança e o futuro dos menos afortunados ou mais desfavorecidos. Reconhecemos que o trabalho pastoral da Igreja está sendo realizados, mas são poucos trabalhadores para muitas necessidades. Aproveitemos a oportunidade para falar na nossa família e na comunidade sobre como promover e cuidar das vocações, não ao sacerdócio e à vida religiosa, mas também a vocação aos ministérios leigos, ou de leigos comprometidos. Que minha experiência de fé me leve a promover laços e encontros de cura.
Pensamento do dia:
"O Espírito Santo pode nos lançar na missão. Ele nunca pedirá para fugir dela. A doação deve ser total. Não podemos nos acomodar em nome de preservar a paz interior" (GE 27).
