Êx 32,15-24.30-34:
«Este povo pecou»
Sl 106:
«Lembra-te de mim, Senhor, por amor do teu povo»
Mt 13,31-35:
O Reino é como uma pequena semente
Segunda-feira, 17ª Semana do Tempo Comum, São Nazário e Celso (século II); Santo Afonso Muttathupadathu (1946)
Naquele tempo,
31 Jesus contou-lhes outra parábola: "O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo.
32 Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos."
33 Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: "O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado".
34 Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas,
35 para se cumprir o que foi dito pelo profeta: "Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo".
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário
Na leitura de hoje encontramos uma forte crítica à idolatria. É perigoso não corrigir imagens errôneas de Deus, especialmente se elas são usadas para a busca de poder ou prestígio. É assim que o livro do Êxodo conta: encontramos um bezerro esculpido com o ouro do povo; o burburinho e os gritos de fanatismo sugerem ignorância ou manipulação. De acordo com o salmo, eles preferem um ídolo fundido ao invés do verdadeiro Deus. Nessa ocasião, é Moisés quem pede perdão pela culpa de seu povo. Mas Jesus tenta corrigir os erros do passado, ele não oferece grandeza em nome de seu Deus. Fala de um reino que surge na pequenez. A sociedade judaica ansiava por uma intervenção grandiosa de Deus. Eles estavam esperando por um messias que revoltasse o povo e se rebelasse contra o império. A Boa Nova é semeada no coração como uma pequena semente e sua ação é como fermento na massa. A ação de Deus é perceptível nas pequenas coisas e ações do amor diário.
Pensamento do dia:
"Lembre-se de que não há mudanças duradouras sem mudanças culturais, sem amadurecimento no modo de vida e nas convicções das sociedades, não há mudanças culturais sem mudanças nas pessoas" (LD 70).